Recomendação – Escolha não realizar estudos de imagem num episódio agudo de lombalgia mecânica.
Justificação
A lombalgia aguda mecânica pode ser muito incapacitante, mas na maioria dos casos não necessita de ser investigada por tomografia computorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), a não ser que estejam presentes sinais de alerta, como dor que não é mecânica, persistência ou agravamento da dor após 4 a 6 semanas de tratamento, emagrecimento suspeito, dor torácica ou abdominal, história recente de trauma, osteoporose, antecedentes de neoplasia, febre, suores noturnos, sistemicamente afetado, dor torácica ou abdominal, deformação raquidiana, terapêutica crónica com corticóides, uso de drogas endovenosas, imunossupressão, HIV, idade inferior a 20 anos ou superior a 50 anos ou alterações no exame neurológico. Na ausência destes sinais de alarme, os estudos de imagem, para além de não contribuírem para a orientação destes doentes, sujeitam-nos a uma dose desnecessária de radiação (TC).
A informação apresentada nesta recomendação tem um propósito informativo e não substitui uma consulta com um médico. Caso tenha alguma dúvida sobre o conteúdo desta recomendação e a sua aplicabilidade no seu caso particular, deve consultar o seu médico assistente.
Bibliografia
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Toward Optimized Practice. Guideline for the evidence-informed primary care management of low back pain, 2nd Edition. Edmonton, AB: Toward Optimized Practice; 2011.
Arianne P, et al. Red flags presented in current low back pain guidelines: a review. Eur Spine J. 2016; 25: 2788-2802.
Uma recomendação de:
Colégio da Especialidade de Neurorradiologia da Ordem dos Médicos
Recomendação subscrita por:
Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos